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Ex-detento revela 6 rotinas da prisão que ele levou para a vida

Imagine acordar quando a maioria das pessoas ainda está sonhando. Em prisões dos Estados Unidos, este é o começo do dia para muitos detentos. A rotina matinal em uma penitenciária americana pode parecer um choque para quem está de fora, com horários rígidos e pouca flexibilidade.

O dia tipicamente começa bem cedo, por volta das 4 da manhã ou 5 da manhã. Este horário matinal não é para aproveitar o nascer do sol, mas sim para iniciar as atividades prisionais antes que o dia esquente e para organizar o dia de trabalho dentro da instituição.

Após o despertar forçado, os prisioneiros geralmente têm um curto período para se arrumarem em suas celas. Este tempo é cronometrado e cada minuto conta. Depois, é hora do café da manhã.

A refeição matinal nas prisões americanas costuma ser descrita como simples e funcional. Não espere um banquete. O café da manhã pode consistir em itens como mingau, cereais, pão e, ocasionalmente, frutas. A ideia é fornecer energia básica para começar o dia, sem muitos luxos ou variedade.

Após o café da manhã, a rotina continua com a movimentação para as áreas de trabalho. Muitos prisioneiros nos EUA realizam trabalhos dentro da prisão. Estas tarefas podem variar desde serviços de cozinha e lavanderia, até trabalhos de manutenção e limpeza da unidade prisional.

Este trabalho é parte crucial da rotina diária e, para alguns, representa uma forma de passar o tempo e aprender habilidades. Além disso, em algumas prisões, os detentos recebem uma pequena remuneração por este trabalho, que pode ser usada para comprar itens básicos no pequeno mercado interno da prisão, o “commissary”.

O almoço geralmente segue um padrão similar ao café da manhã: rápido, funcional e sem muita variedade. A comida prisional é notória por ser repetitiva e pouco apetitosa, mas cumpre o propósito de alimentar a população carcerária.

A tarde nas prisões americanas pode ser dedicada a mais trabalho, programas educacionais ou, em alguns casos limitados, tempo livre supervisionado. O acesso a atividades de lazer, como televisão ou jogos, é restrito e geralmente condicionado ao bom comportamento.

As regras são estritas e a disciplina é fundamental. Qualquer desvio da rotina pode resultar em punições, que variam desde advertências verbais até o isolamento em solitárias, dependendo da gravidade da infração.

O jantar marca o fim do dia de trabalho e atividades. Assim como as outras refeições, o jantar é servido em horários definidos e com opções limitadas. Após o jantar, os prisioneiros retornam às suas celas para o período noturno.

O toque de recolher geralmente ocorre relativamente cedo, frequentemente entre 21h e 22h. As luzes se apagam e o silêncio toma conta dos corredores da prisão. Mesmo dentro das celas, a liberdade é limitada. Os movimentos são monitorados e a privacidade é mínima.

A rotina diária em uma prisão nos EUA é um mundo à parte da vida civil. É um sistema projetado para controle, ordem e, teoricamente, reabilitação. Para os prisioneiros, cada dia é uma repetição do anterior, marcado por horários rígidos e pouca margem para escolhas pessoais.

Esta realidade árdua é um lembrete sombrio das consequências do crime e da vida atrás das grades, onde até mesmo o simples ato de acordar e comer seguem regras inflexíveis. A rotina carcerária americana, com seu despertar antes do amanhecer e sua estrutura inflexível, é uma experiência distante e curiosa para a maioria das pessoas, mas uma realidade diária para milhões.

Fonte: Express

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